quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

BREVEZINHA...


Fechando as gestalts.


Sim, passamos tanto e tanto tempo de nossas vidas procurando a felicidade! Mas, é muito importante largar do medo de não se estar a altura de nossos maravilhosos sonhos, os que podem se tornar realidade de fato, para se poder encontrar e identificar o que é importante mesmo em nossas vidas. Senão, muitos sonhos se tornam repetitivos pesadelos dos quais não conseguimos nos livrar, se continuamos a sonhá-los!

Então, cada dia de nossas vidas se torna um grande investimento no sentido de realizar sonhos. Mas, o que desejar nos sonhos? E o quanto realmente precisamos daquilo que acreditamos desejar? Para todas as pessoas, no ideal dos egos, a felicidade tem medida certa, objeto e momento certos e uma sensação de pleno atendimento futuro.

Busca que gostaríamos tanto que acabasse um dia. Um bem material, uma carreira de sucesso e, lógico, um grande sonho de amor eterno pra viver. Corremos atrás daquilo que julgamos ser imperioso, ser essencial e romanticamente está sempre, de nós, muito distante e inalcançável, enfim!

Mas, como seria toda a verdade de nossos melhores sonhos, dos que acreditamos tão impossíveis de acontecerem, por vezes... se os pudéssemos viver? Se conseguíssemos tê-los mesmo que por breve momento, será que mudaríamos de rumo e buscaríamos preferencialmente, agora na realidade, novos sonhos, por que os momentaneamente vividos se tornaram insuportavelmente muito reais e bem diferentes daquilo que desejamos e então, só gostaríamos de voltar a fechar os olhos para mantê-los lindos sonhos? Perguntas que se tornam as nossas maiores dúvidas, nosso maior entrave para a tal felicidade! Mas alguém disse uma vez: “Na vida e no amor não há como se ter garantias”. Temos de tentar viver os nossos sonhos até o fim... ai, acordar ou não!

Tantas coisas que queremos e que são tão lindas, enquanto são meramente sonhos. Nossa natureza é da falta, nossa pior mazela. E, a contra-senso, sentir essa falta é que nos move, nos faz tentar viver os sonhos, criá-los, recriá-los e correr o risco de voltar a desejar novamente se os vivêssemos e não ficássemos felizes ainda... na desilusão e na desesperança que acontece, por vezes, com esses nossos sonhos. Tudo pode se revelar muito diferente vivendo dentro dos sonhos tão desejados, realidade tão cruel que faz dos sonhos doces ou amargas ilusões. Pois é... viver é muito isso! Sonhemos para que não seja tão somente isso!

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